sábado, 22 de dezembro de 2012

Grupo de intercâmbio de idiomas

Existe um grupo em Cork que promove meetings entre pessoas provenientes de diversos países que tem um interesse em comum: praticar um idioma.

Sebastian - um francês muito simpático - é o idealizador desse grupo e se dedica bastante e sem pedir nada em troca.

Já fui em uns 4 encontros desses e foi muito interessante. No primeiro eu odiei mas por causa da anfitriã que ficou conversando conosco. Nos outros que fomos foi bacana ter conhecido pessoas de diversos lugares. Difícil mesmo é encontrar irish por lá. Isso ocorre porque o irlandes não tem muito interesse de aprender outro idioma, aliás, isso é algo normal entre os nativos do inglês. Mas não desanime, conheci 2 irish e deu para entendê-los.

O primeiro passo é se juntar ao grupo no facebook: International Club Cork. Depois disso é só aguardar os meetings agendados por eles (geralmente de segunda à noite ou domingo à tarde) em pubs da cidade. 
Basta confirmar presença e ir.. E repito: é de GRAÇA. A única coisa que eles sugerem é consumir alguma coisa no pub porque o espaço é cedido gratuitamente pelo dono do pub e ficaria chato você estar lá e não consumir nada. Confesso que eu mesmo só consumi bebida somente em 2 vezes que fui.

O funcionamento do meeting é simples, você chega escreve num adesivo qual idioma você quer praticar/aprender e qual você é nativo e cola na blusa. Você senta em uma mesa vazia ou se quiser também pode se juntar a alguma outra. Os anfitriões (Sebastian e mais algumas outras pessoas) também ajudam a trazer algumas pessoas para a sua mesa

Na época em que eu participava tinham pouquissimos brasileiros, num grupo de 30 pessoas haviam eu minha cunhada e mais uns 2 ou 3 brasileiros. Muitos espanhóis e franceses, mas encontramos também gente até de Madagascar!

Dica muito interessante que não pode deixar de participar ;)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A busca de emprego pós intercâmbio

Diferentemente de quando eu estava pensando no intercâmbio, quando voltei eu estava super motivada a trabalhar. E eu estava disposta a trabalhar com o que aparecesse na minha área. 
A minha motivação era recuperar o investimento gasto no intercâmbio.

Explicando um pouco sobre minha carreira profissional: trabalhei dos 14 aos 18 anos na área administrativa. Entrei na faculdade de Ciência da Computação e 2 anos após comecei estágio na área de desenvolvimento de sistemas. Desde então esta é a minha profissão, com mais de 8 anos de experiência nela.
Já passei por empresas de todos os tamanhos e nacionalidades mas nos últimos anos trabalhei em muitas empresas de telecomunicações.

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Bom... logo na primeira semana de Brasil lá estava eu buscando vagas, enviando currículos e esperando pelas entrevistas..... esperei, esperei... e demoraram a aparecer. Não sei se eu estava muito ansiosa, se o mês estava fraco pra contratações ou se meu currículo que não encaixava mesmo.
Passaram-se 2 semanas pra primeira entrevista. Contei do intercâmbio e a entrevistadora reagiu com curiosidade, afinal, Irlanda não é um país tão conhecido por nós.
Não obtive respostas dessa entrevista e passaram-se mais 1 semana até aparecer outra ligação. E mesmo espanto ocorreu ao comentar do intercâmbio.

A medida que as semanas passavam e nada acontecia, bateu sim aquela tristeza e um medo inexplicável. Realmente é um momento difícil que tem que lidar: a readaptação e a reinserção no mercado de trabalho.
O apoio da família foi muito bom e ajudou bastante a não deixar a peteca cair e continuar.

Na 5ª semana eu recebi a proposta de emprego da 2ª (e última) entrevista, o qual aceitei e estou até hoje (quase 4 meses). 
Coincidência ou não, a empresa é inglesa e tem sérias políticas sobre o nível de inglês - aliás tive que fazer teste de inglês e precisava passar pra seguir no processo seletivo.

Se acho que o intercâmbio ajudou e/ou melhorou meu currículo? Eu não me preocupei com essa resposta, o que realmente me importa é que me melhorou 1000% como pessoa e profissional. O que vem daqui pra frente é lucro.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Algumas curiosidades: parte 4

- não é tão fácil andar de bicicleta. Apesar de eu nunca ter andado lá, muita gente já comentou. Não tem área específica para os ciclistas

- muuuuita gente trabalha na Apple e você logo saberá quem porque quem trabalha lá adora dizer


- distância de 4 horas para eles é considerado muito, muito longe (afinal, em 8 horas é possível ir de ponta-a-ponta da ilha)

- Eles pensam que o Brasil está muito bem economicamente, com empregos de sobra 

- praticamente todas as janelas são do tipo basculante (abrem para frente e muito pouco) isso por medidas de segurança


- eles gostam do Bob Esponja, já encontrei em loja até cueca com desenho dele


- tudo é feito para evitar acidentes, janelas, fogos de artificios que são proibidos,... mas mesmo assim não evita que eles sejam um dos que mais se suicidam


- é possível ver a chuva caindo na horizontal. Ok, você só vai conseguir entender quando estiver lá 


- Irlandês não é fã de U2 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A volta ao Brasil e a readaptação

O avião tocou o solo brasileiro selando uma bonita etapa em minha vida. Cabeça pra frente e retomar os planos que foram pausados na partida.

Foi fácil dormir a primeira noite, corpo exausto da viagem e a cabeça tão cheia de pensamentos que tudo se fundia e confundia.

O que não foi fácil foi retornar ao caos de São Paulo, buzina, trânsito, gente pra todos os lados. 
Engraçado ouvir todo mundo falando português e se assustar com os preços do mercado.
Ter de pegar ônibus, metrô e não deixar de comparar.
Perceber que em São Paulo tudo cresce em velocidade assustadora, notar construções novas e outras por fazer.
Alguém esbarrar em você e nem ao menos ouvir um sorry, desculpe ou qualquer coisa que se aproxime da educação.
Mendigos e pobreza para todos os lados.


Não vou negar que deu uma melancolia e sentir saudades da pequenina Cork. Não há um dia sequer que eu não lembre de lá. Talvez porque eu sempre preferi cidade pequena e por já está saturada de São Paulo.

Por mais que doa é preciso saber que a vida lá foi algo à parte, não comum a nossa rotina. É como comparar com a infância, período em que não há nenhum tipo de preocupação apenas brincar e ser criança.

Agora é reunir todo o aprendizado adquirido e usa-lo daqui pra frente...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Aniversário de embarque

1 ano, exatos 1 ano eu deixava o Brasil rumo ao desconhecido. Muita ansiedade e incredulidade pois foi uma decisão muito rápida e que demorou para cair a ficha.

Já estou de volta à pátria, nem tantas vezes, amada e posso dizer que aprendi, evolui e conquistei muito. O tempo passa, o tempo voa e precisamos aproveitar o agora para não lamentarmos.

Agora o que resta é a saudades e milhões de fotos.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Irlanda - a despedida

Foi difícil acreditar que ali terminava nossa história, nosso intercâmbio. Tantos momentos vividos, alegrias e saudades mas felizes pela missão cumprida, nenhum momento de sufoco ou tristeza.

A verdade era que 1 mês antes de sair de Cork eu já sentia um aperto no coração... eu já estava me despedindo de tudo. Ficava triste e desejando que durasse mais um pouco, que eu pudesse aproveitar mais ainda. Mas sabia, no fundo, que a hora tinha chegado e que ali não era meu lugar, por mais que tenha adorado o país e as pessoas.

Nosso último dia de Dublin e fomos caminho ao aeroporto. Pegamos um taxi. Há a opção de pegar um ônibus, que até era perto do hotel, mas como estávamos com muitas malas ia ser difícil carrega-las rua abaixo.

O vôo estava marcado para as 6 da manhã do dia seguinte mas como ficaria muito difícil sair de madrugada, resolvemos passar a noite no aeroporto. 
Chegamos no aeroporto à tarde, por volta das 15 horas. Nos acomodamos numa mesa do Mc Donalds e de lá não saimos. Tínhamos tudo: banheiro perto, comida perto, internet de graça e sem limite de tempo (único aeroporto que encontramos isso) e uma tomada perto.
Dormir não foi possível, até porque o aeroporto tem movimento de pessoas e funcionários 24 horas por dia.

Após longas horas, às 4 da manhã resolvemos despachar as malas. Chegando no guichê o funcionário cismou com a minha mãe. Vou explicar brevemente, ela é italiana e ele queria um comprovante que ela tinha visto para voltar ao Brasil. Após quase 1 hora brigando com ele, reclamando de todas as formas até tendo que ouvir a solução dele: que comprássemos uma passagem pra Argentina ou Colômbia, ele percebeu que no próprio passaporte italiano há o local de residência: BRASIL.
Foi um momento muito tenso, estávamos exaustas das horas passadas no aeroporto. Tentei ligar até para o consulado italiano no Brasil mas sem respostas.

Após isso, fomos quase que correndo para a área de embarque porque o horário do vôo estava próxima. Porém o vôo atrasou bastante.
Voamos de Aer Lingus e tivemos que sentar no fim do avião porque estava no bilhete o assento. Lembro que o avião deu uma mexida muito forte que assustou bastante mas estávamos na parte que balança mais.

Chegamos em Amsterdã e tivemos que correr para pegar o outro vôo por conta do atraso da Aer Lingus. E quem conhece o aeroporto Schiphol sabe que ele é grande e sempre o embarque é o lado oposto do desembarque. Ou seja, atravessamos de ponta a ponta.

Sentamos nas nossas poltronas e pude sentir mais um pouco aquela dor no peito, olhando para janela e dizendo a mim mesma "acabou... acabou"

Tudo foi muito intenso e praticamente torna tudo quase que irreal, um sonho... Não guardo nenhum tipo de mágoa, voltaria para a Irlanda com toda certeza.

Irlanda.... um país velho sim, atrasado sim, pessoas bebem e também se suicidam sim, chove pra caramba sim. Mas qual país é perfeito ? Quem fala mal do Brasil ou valoriza muito mais os outros países não deve ter nunca viajado para ponderar. Assim como no Brasil, a Irlanda tem muitas coisas boas e que vale a pena ser visitado.

Assim que o avião deixou o solo irlandês, deixou em meu coração um pedacinho da Irlanda que vou lembrar pra sempre.

sábado, 27 de outubro de 2012

Final das férias: Paris -> Dublin

Fizemos Paris -> Dublin pelo aeroporto de Beauvais através da Ryanair. Fique esperto! Este aeroporto fica fora da cidade e longe, por volta de 1:30 de distância.
Descobrimos que ficaria uma fortuna indo de taxi (mais de €100). Uma rápida busca pela internet achei uma opção muito melhor: ir de ônibus fretado, chamado de shuttle.

Há um tipo de garagem onde saem vários ônibus para o Beauvais aeroporto. Um dia antes do embarque fomos lá para verificar. Foi tudo OK e aproveitamos e já compramos a passagem pro dia seguinte. Foi uma boa porque geralmente fica uma fila grande para comprar.

Neste link você pode conferir mais informações, como chegar lá e o preço também.
O que eu achei muito chato deste ônibus é que o motorista não deixou eu subir com minha mala de mão (que até era pequena e cabia no colo). O problema era que eu tinha meus documentos e laptop nele e não iria deixa-lo no bagageiro. Então eu tirei o laptop e tudo de valor lá de dentro e carreguei no colo. Ouvi também um rapaz reclamando com o motorista dizendo que nada de valor deve ir no bagageiro, mas o motorista não quis nem saber...

O aeroporto de Beauvais é super pequeno e muito chato! Chato no sentido de vistoria das malas de mão. Primeiro eu cai na besteira de dizer que tinha liquidos, porque a mulher fez questão de abrir e ver. Eu não tinha me preocupado porque eu sempre andava com os liquidos separados conforme as regras: num saco plastico com 100ml cada e máximo 1 litro. Mas a mulher, não satisfeita, disse que o saco plástico não estava dentro dos padrões. Me fez comprar o maldito plástico numa máquina, que custava €2!
Com a minha cunhada fizeram uma revista geral e demorou para liberarem.

Finalmente no avião chegamos rápido na nossa querida Irlanda.
Pegamos um taxi e logo matamos a saudades do jeito irlandes pois de todos os países que passamos e de todos os taxistas que encontramos, o irlandes foi o unico simpático!

Nosso vôo para o Brasil seria 2 dias após nossa chegada à Dublin então tivemos que reservar 1 diária em um hotel e escolhemos o The Charles Stewart Guesthouse o qual se auto-intitulava 3 estrelas.
Foi decepção logo na entrada, ficamos esperando na recepção por umas 2 horas, mesmo após o horário do check-in. A moça da recepção tinha dito que a limpeza do quarto ainda estava sendo feita. 

Aproveitamos esse meio tempo e fomos buscar as nossas malas na casa da prima de minha cunhada, que mora próximo.
No hotel, quando vimos liberarem outros hóspedes para entrarem nos quartos, a recepcionista ainda nos fez esperar umas 3 pessoas serem atendidas.

Quando finalmente fizemos o check-in descobrimos que o nosso quarto era no 2º andar (último) mas o detalhe era que não havia elevador! Isso foi falha nossa mas acontece.
Reclamei com a moça pois não tinha cabimento nós puxarmos 6 malas pelas escadas sendo que haviam quartos no térreo. No final ela nos arrumou um quarto no andar de baixo. Melhor descer malas do que subir então ficamos com ele.

O quarto era enorme, mas deixava a desejar... mas não reclamamos muito pois era para apenas 1 noite.
Café da manhã também não estava incluso mas com TESCO por perto demos nosso jeito.

Aproveitamos os 2 dias para ir às compras, fechar a conta no banco e trocar dinheiro.


(continua...)
 

sábado, 8 de setembro de 2012

Férias, destino: Paris - Parte 2 (final)



Metrô:
Todos dizem que é complicado se virar no metrô de Paris. Bom, depois que passamos pelo metrô de Londres, o de Paris foi super fácil! Não tinha como se perder, apenas seguir as placas de sinalização.
O bom do metrô de lá é que existem muitas estações, por todos os lados.
Quanto à compra dos bilhetes, há várias opções de tickets e dependerá de quantos dias você terá disponível.
A compra é feita nas máquinas. Não encontramos guichês para compra, talvez dependa da estação. Na Goncourt o guichê era apenas para informações, isso quando estava aberto.
Mas o que achei estranho é que as catracas as vezes falham, tem vezes que não passam os bilhetes novos e outras vezes que bilhete usado funciona..tanto que eu acabei ficando com 1 bilhete sem usar por conta disso.

Onde comer:
Tem coisas que só o Mac salva. Entretanto não foi tão fácil achar um.

O que ver:
Eu pensava que tinha muita coisa pra ver em Paris, mas não tinha tanto... mas valeu a pena:

  • Torre Eiffel: Há 2 opções de subir na torre: escada ou elevador. De escada você  paga mais barato mas só chega até um certo andar, que não é o topo.
    Fui de elevador e paguei €14. Chegando ao último andar há como subir às escadas e ir para a parte descoberta, mas não aguentei ficar nem 10 segundos. Estava ventando e fazendo muito frio. Na parte de baixo é fechada e tem aquecimento.

  • Palácio de Versalles: fica em Versalles mas pode usar o metrô + trem para chegar lá

  •  Catedral de Notre Dame

  • Arco do Triunfo

  • A avenida Champs Elysées

  • Museu do Louvre

  • Jardim de Luxemburgo

  • Jardin des Tuileries

domingo, 2 de setembro de 2012

Férias, destino: Paris - Parte 1

Vôo:
Fizemos o trajeto Lisboa -> Paris (Charles de Gaulle) pela EasyJet. O melhor de tudo foi ver à Torre Eiffel à noite, de dentro do avião era possível ve-la ao longe.

Imigração:
Vou ficar devendo esta questão pois realmente não me lembro se teve ou não imigração.

Taxi:
Saindo do aeroporto, aproximou-se um taxista que percebeu que estávamos a procura de um. Quando ele disse "siga-me" percebemos que ele foi caminhando para fora da área de taxis do aeroporto. Então paramos e deixamos ele ir sozinho. Achamos muito estranho e resolvemos não arriscar a ir com um taxista que podia não ser legalizado.


Acomodação:
Escolhemos o Hotel Internacional Paris. A localização era muito boa, bem próxima ao metrô Goncourt. Em poucos minutos chegávamos ao centro.
Tudo estava bem limpinho e trocavam as toalhas todos os dias. A televisão era LED mas só tinha programação francesa. Chegamos a assistir a novela "O Clone" em francês!
A desvantagem desse hotel era que não tinha café da manhã incluso. Ficaria Є9,00 por pessoa e por dia para tomar café da manhã lá, o que seria muito caro.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Férias, destino: Portugal

Vôo:
De Roma fomos para Portugal pela EasyJet, do aeroporto Fiumcino para o de Lisboa.

Imigração:
Não havia imigração.



Como tenho familiares em Portugal, não tivemos gastos com transporte, acomodações e passeios.


O que ver:
Portugal é um país lindo e com história por onde você for. Todos os lugares que fui eu recomendo:

  • Lisboa
    • Arco da Rua Augusta
    • Elevador da Santa Justa
    • Praça do Comércio
    • Castelo de São Jorge
    • Mosteiro dos Jerónimos
    • Padrão dos Descobrimentos
    • Cristo Rei
    • Ponte 25 de Abril
  • Santarém
    • Portas do Sol
  • Peniche: praia lindíssima que fica relativamente perto de Santarém
  • Óbidos: cidadezinha bem charmosa onde é possível ver o Castelo de Óbidos. Além de um comercio com coisas bem típicas.
    Também é relativamente perto de Santarém.
  • Covilhã: um encanto de cidade, fiquei com muita vontade de morar lá. Qualidade de vida 100%! Se você tiver a possibilidade, visite a Serra da Estrela, imagens lindas à 2000 metros de altitude além de poder ver uma santa esculpida na pedra. Mas aconselho a ir com alguém que saiba bem como ir pois a estrada é bem íngreme e a neblina pode surgir a qualquer momento.
  • Belmonte
    •  Castelo de Belmonte
    • Torre de Centum Cellas
  •  Sortelha
    • Castelo de Sortelha

Também recomendaria visitar outras cidades como: Porto, Fátima, Coimbra, Setubal.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Férias, destino: Roma - parte 2 (final)

Roma é uma cidade encantadora e você consegue respirar história em cada esquina. O que eu mais amei foi poder pegar água das fontes e de graça! E existem váaaaaaaarias fontes espalhadas pela cidade.

Agora se você acha o trânsito de São Paulo maluco, então você se espantará com o deles. Eu fiquei chocada com a falta de semáforos em pontos movimentadíssimos. Dizem que se você ficar na faixa eles param, mas e a coragem? Eles correm que nem loucos, vem carros de e para todos os lados e motos então.... aos milhares!!! Seja corajoso e não esqueça de verificar a validade do seu seguro saúde antes !


O tempo estava quente, passamos calor mas aproveitamos bastante. Foram 4 dias e acredito que foi suficiente para conhecer os pontos principais. E voltaria lá com certeza!


Metrô:
É bem difícil se perder tendo apenas 2 linhas de metrô (A e B). Usamos o metrô apenas 1 dia e gostei bastante. Achei o trem e a estação mais modernas dos que já tínhamos visto. Mas o preço do ticket foi super caro, não sei se comprei errado ou se era isso mesmo: €12 return válido por 24 horas.

Onde comer:
Restaurante é o que não falta, se você morrer em Roma com certeza não será de fome ou de sede!! Entretanto sentimos falta de mercados, não foi fácil encontrá-los. Existe um Carrefour bem próximo ao Coliseu, deixo aqui até o link.

O que ver:
Primeiro tenho que comentar sobre o Roma Pass. Nós chegamos a perguntar sobre ele no metrô pois o mesmo daria direito à usá-lo além das atrações. Porém fizemos as contas e pensamos... usaríamos o metrô apenas 1 dia e somando com o preço do Coliseu + Fórum Romano, ficaria mais barato que os €30,00 cobrados pelo cartão. Então isso vai de pessoa pra pessoa, sugiro que olhem no site: http://www.romapass.it se compensa ou não comprá-lo.


  • Coliseu: Se você tiver passaporte europeu e tiver entre 18 e 25 anos você terá um desconto no preço. E se você tiver mais de 65 anos, além de ser cidadão europeu, não paga nada. Eu, que não me encaixei em nenhum destes quesitos, paguei €12,00 (preço do dia 5/6/12) que incluía: Coliseu + Fórum Romano + Palatino + Mostra.
    A fila das bilheterias estava bem bagunçada, quer dizer... nem podia chamar aquilo de fila e sim um amontoado de gente seguindo um fluxo só até chegar nos guichês.
    O Coliseu dentro é bem bonito e você olha sem acreditar que aquilo está lá a tantos anos! Facilmente gasta-se a metade do dia lá se não controlar o tempo.

    Em torno do Coliseu e algumas áreas próximas ficam uns homens vestidos de Romanos e chamando você para tirar foto com eles. Atenção: eles vão te cobrar pela foto.
  • Fórum Romano: Aqui, mais uma vez, vai a minha opinião e também da minha cunhada e da minha mãe: não gostamos muito, tanto que queríamos sair de lá logo nos primeiros 30 minutos de visita. Na verdade ficamos mais tempo lá dentro à procura de água (que estava mal sinalizada nas placas) do que olhando o local em si.
  • Vaticano: descemos na estação Ottaviano San Pietro - Musei Vaticani. Siga o fluxo e você chegará ao Vaticano.
    Na entrada principal você passará por um detector de metais. Dica para a mulherada: NÃO vá de saia/short curto, regata e/ou decotes. Na entrada para a basílica existem seguranças que vão te barrar se você estiver vestida inequadamente. Vi muitas moças tendo que se enrolar nos lenços para tentar passar. Imagina você chegar até lá e por um detalhe não poder entrar na basílica ?!

    Você pode ir ao Museu do Vaticano e subir na cúpula. Ambos são pagos. Mas visitar a basílica não. É bem bonito lá dentro mas dá um certo inquietamento, ver tantas coisas à ouro e mármore que fiquei me perguntando...pra que tanta ostentação?!

  • Castelo Sant'Angelo: Você pode visitar o castelo no mesmo dia que for ao Vaticano pois são bem próximos. Caminhe reto no sentido contrário da basílica até chegar ao final da Via della Conciliazione.
  • Fontana di Trevi: muito linda mas lotadaça! E atenção: existem pessoas (homens) que ficam oferecendo para tirar foto pra você. Primeiro eles tiram uma sua com a sua máquina, depois eles oferecem uma "panorâmica" (é o que eles falam) com a máquina deles, uma Polaroid. Não é crime, eles não vão te roubar, até onde sei, mas eles enchem o saco e eles vão te cobrar €5 pela foto que eles tirarem com a máquina deles. É fácil identifica-los, eles ficam caminhando em torno da Fonte com a camera no pescoço, à procura de pessoas para abordar.

  • Piazza del Popolo: perto do metrô Flaminio Piazza del Popolo

  • Piazza Navona: não tem metrô muito perto, mas dá para ir caminhando a partir do Coliseu. Lá também há a embaixada brasileira.

  • Piazza di Spagna: perto do metrô Spagna

Esses foram os pontos principais, andamos muito mais em torno das ruas perto do hotel e do Coliseu.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Férias, destino: Roma - parte 1

Vôo:
A única cia aérea que fazia o trajeto Praga -> Roma era a Wizzair. Nunca havia ouvido falar, mas arriscamos. Felizmente foi tudo tranquilo. Descemos no Fiumicino.

Imigração:
Tranquilo, acho que chegando a noite eles afrouxam um pouco.

Taxi:
Pegamos um taxi na frente do aeroporto e o taxista super simpático conversou um pouco com nós. Passamos na frente do Coliseu, que estava todo iluminado!
O taxista cobrou taxa de €1 por mala mas parece que isso é normal acontecer.

Acomodação:
Ficamos no Ascot Hotel. A localização é boa, aproximadamente 15 minutos do Coliseum. Café da manhã simples mas bom! O staff era super simpático e sempre disponível pra ajudar. Tem ar-condicionado e o isolamento é ótimo, 3 "camadas" de janelas!
Na verdade quando chegamos nesse hotel eu fiquei muito desapontada porque parecia uma pensão xexelenta. Mas depois percebi que era preconceito meu pois tinha acabado de sair de um hotel 4 estrelas para um de 2.

Curiosidade: a novela Terra Nostra estava sendo exibida lá. Pela primeira vez o italiano de todos os atores estava perfeito (hehehehe)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Férias, destino: Praga - parte 2 (final)

Passado o perrengue do hotel, ficamos livres para desfrutar a cidade. Bom, vou ser sincera... não gostamos de Praga.

Vamos do começo... a cidade é velha (ok, isso já esperávamos) mas não tem o que se ver. Basicamente é: um castelo, uma ponte, um relógio e uma igreja.
Antes que algum tcheco disfarçado de brasileiro venha brigar comigo, tenho que lembrar que essa é a opinião de 3 pessoas apenas. Conheço pessoas que disseram que amaram Praga e outras que disseram "não espere muito". Então isso varia de pessoa para pessoa... eu não voltaria lá sem um excelente motivo.


Metrô:
Não há como se perder com 3 linhas, não é? Super simples! Mas o mais engraçado é que não tem catracas para entrar e nem pessoas para fiscalizar... você entra com ou sem bilhete. E vimos muitas pessoas entrando sem validar o bilhete (há uma máquina amarela que você encaixa o bilhete).
A máquina que compra o bilhete assusta um pouco na hora mas é só ler as opções (tem em inglês). Não achamos buraco para notas, apenas para moedas, por isso eu tive que ir até o guichê e comprar. Entenderam em inglês. A passagem que vale 24 horas apenas ida custa 110 kc.
Muitas estações, dentro principalmente, são bem sujas. Sentimos até cheiro de urina!

Onde comer:
Tem TESCO lá e ajudou bastante, também tem um mercado chamado Billa. Mc Donald's é fácil de achar e também entendem inglês.

O que ver:
Bom, como disse antes... não tem muito o que ver. Andamos pelas redondezas do hotel no primeiro dia. Nos dias seguintes visitamos mais o centro da cidade, usando o metrô.

  • Prague Castle: Pegamos o metrô e descemos na estação Malostranská (linha A - verde) e depois é só seguir o fluxo de pessoas.
    O castelo é interessante e chega a ser assustador pois há rostos de bichos em ferro (ou algo parecido) saindo por todos os lados.
  • Charles Bridge: A ponte tem uma paisagem bonita e tem esculturas bem antigas.
  • Tyn Church: igreja que fica na Old Town Square, bem conhecida. Se você estiver disposto e não se importar de caminhar um pouco, dá pra ir à pé do Prague Castle até essa igreja.
  • Astronomical Clock: fica super perto da Old Town Square. Bem interessante e super famoso.
  • Národní muzeum: Perto da estação Muzeum, tem perto uma estátua de cavalo e um jardim. Há vários restaurantes e lojas por perto.

É claro tem outras coisas coisinhas para se ver, mas aí é questão de bater perna.


Taxi:
Liguei para o número que constava no cartão do taxista que viemos. Perguntamos quanto ficaria o preço e a moça nos disse que não passaria de 500 kcz.
Porém quando chegamos no aeroporto, o motorista queria nos cobrar 600! Explicamos o que tinham nos dito na central e então ele aceitou fazer por 500. Ou seja, não foi o combinado e ele ainda quis dar uma de esperto. Fiquem de olho!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Férias, destino: Praga - parte 1

Acabado os dias em Londres, era hora de seguir para o nosso próximo destino: Praga.

Mas chegar em Praga foi tenso porque quando estávamos ainda em Londres, no exato momento em que íamos para o aeroporto para pegar o vôo até lá, uma pessoa do site do Booking.com me ligou dizendo que a reserva do hotel havia sido feita para 2013. O pessoal do hotel achou estranho e imaginou que poderia ter sido um erro na hora de bookar.... e era. Agora imagina a situação, com as malas na rua, indo pro aeroporto e sem saber do que vinha pela frente, se teríamos aonde dormir naquela noite.

Mas a moça do site foi super simpática e disse que o hotel garantia uma noite lá só que o preço era mais alto. Naquela altura do campeonato não dava para pensar em nada e nem discutir porque iríamos chegar à noite e não teríamos como ficar na rua procurando outro hotel para ficar.

Avião:
O trecho London (Gatwick) -> Praga foi feito pela EasyJet e custou €70,88 já com todas as taxas.

Imigração:
Chegamos a noite e não havia imigração.

Taxi:

Lembrei de procurar apenas taxis da cor amarela (AAA ou 111), que eram regulamentados e cobravam preço justo. Vi em um blog que os da cor prata (AAA) chegam a cobrar 5 vezes mais!
Pegamos o cartão, que dava desconto de 20% no retorno.

Acomodação:
Chegando no hotel conversamos com o rapaz da recepção, que já sabia da situação. O preço ficou € 35 mais caro na primeira noite...mas não foi nenhum absurdo pois esse valor era dividido por 3 pessoas. Aceitamos e ficamos com a missão de no dia seguinte correr pelas redondezas para achar outros hotéis mais baratos.

No dia seguinte, logo após o café da manhã, partimos em busca de um outro hotel. Entramos em um.... nada, tudo lotado. Entramos em outro... também lotado. Já estávamos no 4º hotel e cansadas de ouvir que já estavam todos lotados, quando avistamos o hotel Galileo. Entramos e perguntamos se tinha vaga para 3 pessoas, a moça consultou e para nossa surpresa... ela tinha. O preço estava muito bom e até estranhei, pedi para ver o quarto antes de fechar (eu nunca fecho nada de cara). O quarto era grande! Muito bacana mesmo, banheiro limpinho moderno, TV LCD, ar condicionado, tea/coffee facilities (o que é difícil achar fora do Reino Unido), café da manhã incluso... e até estranhamos o preço porque depois reparamos que era 4 estrelas! Mas lá hotel desse nível é muito mais barato. Depois de tudo verificado e confirmado, fechamos !

500 toneladas a menos das costas, fechamos a conta no hotel Tyl e fomos para o Galileo.

domingo, 15 de julho de 2012

Férias, destino: Londres - parte 2 (final)

O vôo foi tranquilo, assim que chegamos fomos procurar o balcão da EasyBus. O ticket ida e volta ficou por volta de £32 cada.

Assim que chegamos perto da van da EasyBus percebemos que há uma desorganização. Muita gente tentando entrar e sem uma fila para organizar. Horário marcado? praticamente não é respeitado! Após quase 1 hora esperando uma van e um lugar para entrar, embarcamos. O trânsito estava complicado a certo ponto, afinal, era dia e sabíamos que Londres é bem engarrafada.

Levamos por volta de 1:30 até chegar no destino final. Tivemos um contra-tempo terrível ao caminhar até o hotel: uma rodinha da mala quebrou. Aliás quero relatar aqui que um senhor londrino parou e tentou de todas as formas nos ajudar, inclusive ele queria trazer um carrinho para que pudéssemos levar a mala. Mas preferimos não abusar da boa vontade dele e demos um jeito.

Chegando no hotel arrumamos nossas coisas e fomos tratar de comprar as coisas básicas: água e petiscos para o dia-dia. Encontramos uma Mark & Spencer no caminho e nos reabastecemos. Boa coisa que encontramos nesse mercadinho: talheres de plástico de graça. Foram muuuuuuito úteis em todas as nossas viagens seguintes.
Ah! Os TESCO que encontramos deixaram muito a desejar! Um perto do Big Ben estava lotado e só tinha água sem gelo.


Metrô:
O metrô de Londres assusta... é MUITO grande e tem muitas estações. No primeiro dia custamos a entender o funcionamento dele. Mas a primeira coisa que precisamos definir foi o tipo do bilhete: Oyster "Pay as you Go" ou "TravelCard".

No nosso caso valia mais a pena o "7 day TravelCard" pois com ele podíamos usar o metrô 7 dias à vontade, independente da hora. Mas é preciso pensar antes de comprar, o "Pay as you Go" você coloca um valor e cada vez que passa na catraca é descontado, igual ao Bilhete Unico de São Paulo. Compensa para quem vai ficar poucos dias. Utilizem o site Transport for London que vai esclarecer muito !
Na estação Earl's Court não tinha o TravelCard em papel por isso tivemos que comprar com o Oyster, o que significou £5 a mais pelo cartão (retornável caso você o devolva). Totalizou £34,20 para as zonas 1 e 2.
Aconteceu umas 3 vezes do bilhete não passar, cheguei a levar até uma catracada na cara!

O metrô é gigante, chega a levar 5 minutos caminhando embaixo dele até chegar à outra plataforma para fazer a baldeação. Sério, sem exagero. Aquilo é um labirinto!
Um dia anunciaram que uma estação estava com problema e, eu que estava com o mapa do metrô na mão, uma moça me pediu emprestado para ver qual a rota que ela devia fazer para desviar. Ou seja, até os moradores precisam do mapa para ajudar.

E quem reclama do metrô de São Paulo vai se assustar o quão diferente as nossas estações são das da Europa. De Londres é velho (ok, tem estações mais novinhas), sujo com inúmeros jornais (com quase 100 páginas) espalhados por todos os lados e bancos já meio encardidos e balança.
E nunca sairá da sua cabeça: MIND THE GAP (please)!


Onde comer:
Gente, sou a pior pessoa para indicar onde comer! Nós só comemos no Mc Donald's e nem precisa explicar o porque! Mas quem tiver mais disponibilidade (leia-se "dinheiro") pode se aventurar em alguns restaurantes, lá tem muitos!


Passeios de graça:

  • Changing the Guard (troca de guarda da rainha): chegue cedo, por volta das 9:30. Isso vai te garantir um lugarzinho no portão. Bem bacana ver e chega até ser engraçado (não vou contar para não estragar)..
  • National Gallery: para quem gosta de quadros é bem interessante, o que não é o meu caso, mas de qualquer forma vale a pena dar uma entrada para conhecer se você não estiver com tempo curto.
  • Imperial War Museum: sinceramente eu não gostei, achei ele bem pequeno. Tem aviões e tanques de guerra além de material sobre o nazismo.
  • Greenwitch Park: uma forma de chegar até esse parque é pelo barquinho que navega pelo Tâmisa. Mas uma outra forma, de pobres e pão-duros que nem eu, é usar o metrô. Você tem que usar o metrô e o trem mas está incluso dentro do TravelCard. Descemos na estação Cutty Sark.O parque em si é de graça e nele tem o Royal Observatory, famoso por ter a linha de Greenwich que divide o mundo em Ocidente e Oriente. Para entrar tem que pagar £5 mas não sei se é interessante pois não pagamos para ver.
  • M&M World: Parece incrível mas fica várias pessoas esperando a loja abrir! Mas é uma atração, claro que cara para quem vai comprar algo, mas vale a pena passar por lá e tirar várias fotos.
  • Abbey Road: Foi bem engraçado chegar nessa rua pois quando descemos a rua e saiu de frente com a famosa travessia dos Beatles, não tinha NINGUÉM tirando foto. Começamos a nos questionar se era ali mesmo mas a Abbey House em frente não tinha como deixar negar. Difícil mesmo foi conseguir tirar a foto porque a rua é movimentada, não tem farol e são várias ruas que dão entrada.

  • Parques (Mile End Park, Kensington Gardens, Regent's Park, Saint Jame's Park, Hyde Park, Victoria Gardens, Queen mary’s Garden): dá para perceber que jardim e parque é o que não faltam em Londres, mas esteja preparado fisicamente para visitá-los porque cansam e muito!
    O mais adorável é poder ver tantos esquilos por lá, realmente são lindos e dá vontade de levá-los para casa.Atenção, em alguns parques tem cadeiras, de madeira e reclináveis, para sentar MAS você será cobrando por isso. Lembro estar sentada em um no Jardim da Rainha e vi um rapaz passando com uma maquininha de cartão e cobrando uma moça perto de nós. Achamos estranhos porque até então não sabíamos disso... mas quando entendemos, saímos de lá rapidinho antes que ele viesse até nós!



Mas há muitas coisas para se ver em Londres, 7 dias foi suficiente para conhecer bastante mas ainda assim deixar gostinho de quero mais, de voltar e ver outras coisas e também ver o já visto.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Férias, destino: Londres - parte 1

Após terminar meu intercâmbio, chegou a hora de passear um pouco. Aliás foi mais que merecido já que eu só tirei uma semana de férias nos 6 meses de curso.

E como não podia escapar, Londres foi logo o primeiro destino. Escolhemos ficar 8 dias por lá pois Londres tem muita coisa para se ver.

Planejamento:
Planejar é sempre uma parte difícil e que precisa de antecedência. Infelizmente só tínhamos 1 mês para pesquisar todos os destinos que iríamos visitar, mas mesmo assim deu para marcar coisas importantes para ver. Mais uma vez o google mapas ajudou, criando os pontos e analisando assim, a distância entre eles.
A maioria das coisas ficam na zona 1 e 2 (centro), marquei cada lugar num papel e qual o metrô perto. Com isso consegui agrupar por estação, ou seja, quando fosse visitar algum lugar, já visitava tudo que tinha por perto, dentro do que eu havia marcado na lista.


Vôo:
Partimos de Cork mesmo, a passagem foi super barata (25,32 euros com todas as taxas) pela Ryanair, até o aeroporto Gatwick (Londres).
Porém levamos um sustinho quando chegamos no aeroporto de Cork: tentávamos achar o balcão da Ryanair para despachar a mala e perguntamos para uma moça de outra compainha aérea, e ela respondeu "aqui não partem voos da Ryanair para Londres". Mas ela estava enganada e bem desinformada!

Imigração:
Há uma grande área que separa as pessoas vindas de todos os lados. Quem vem dos EUA, do resto da Europa, europeus, não europeus, britânicos que estão voltando e também tem uma fila para quem veio da Irlanda. Dependendo da fila que você pegar, pode demorar porque tem muuuuuita gente. Mas a da Irlanda foi rápido e não perguntaram nada.

Transfer:
Previamente pesquisado pela internet, achei a opção do Easybus, é uma van da EasyJet que você pode ir, independente da cia aérea o qual você viajou, que te leva de alguns aeroportos até certos pontos. O nosso ia de Gatwick até perto da estação Earl's Court (que mão na roda! pertinho da acomodação).
Não compramos pela internet porque não tínhamos certeza do horário que chegaríamos e nem se seria mesmo esse o meio de transporte. Mas é possível comprar on-line e, pelo que parece, com um preço bem mais atrativo.


Acomodação:
Através do site do Booking.com achei o hotel Garden View. A pesquisa se baseou na localização, preço, internet free, elevador e reviews.
O hotel é simples, 2 estrelas, mas nos atendeu para o que precisávamos. Infelizmente a limpeza do chão era ruim e não tinha ar-condicionado (pegamos uma semana bem quente em Londres). Os pontos positivos: 2 minutos do metrô Earl's Court (zona 1/2), silencioso, de frente para um jardim bem agradável, bastante canais de TV, as toalhas eram trocadas diariamente, coffee facilities e breakfast incluso (simples mas ok).


Também não compramos nenhum ticket para atrações pela internet com antecedência pois nosso orçamento estava bem apertado e não saberíamos se iríamos ou não. Mas quem quer ir no London Eye e no Madame Tussaud, dê uma olhada no site http://www.madametussauds.com/ que tem desconto para compra casada.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Booking.com

Confesso que fui muito preconceituosa quanto ao site Booking.com. Eu estava acostumada a usar o HostelWorld e a interface do Booking era mais complicada de entender.
Mas o medo passou a partir do momento em que apareceram mais oportunidades interessantes lá do que no HostelWorld...

Continuo achando a interface do Booking um pouco confusa e demanda mais tempo para entender mas nem o HostelWorld é perfeito, então é sempre bom pesquisar ambos os sites. Já aconteceu de no Booking não ter disponibilidade para um determinado B&B numa data e exatamente na mesma data e B&B ter disponibilidade no site do HostelWorld. Exemplo disso foi quando fui à Dublin.

Algumas obversações quanto ao Booking.com:

- Alguns anúncios não ficam claros se o quarto em questão são ensuite.
- Há poucas opções de filtro
- Observar com atenção neste item:

O quadrado destacado em vermelho significa que o TOTAL será cobrando após a reserva (book) então esteja preparado para isso. Eu não estava e levei um susto na fatura do cartão de credito, além de ser desconfortável pagar por algo que você ainda nem viu...


Recentemente tive um problema de reserva causado por mim mesma. Eu bookei um hotel pra 2013 em vez de 2012. E eu só percebi esse problema quando eu estava na rua, indo pro aeroporto para chegar ao hotel em questão. Uma pessoa do site do Booking me ligou e queria saber se estava certo pois a pessoa do hotel desconfiou que tinha havido um erro na data e contactou-os.
Imagina o meu desespero pois chegaria na cidade à noite, não tendo como pesquisar outros hotéis e com 3 malas na mão. A moça do Booking foi super simpática e disse que o hotel garantiu pelo menos 1 noite para nós só que ficaria um pouco mais caro do que eu havia reservado.

No final deu tudo certo, no dia seguinte achei um hotel tão bom ou melhor que aquele e por um preço bem menor. Ponto positivo pro site do booking, que se importou em me avisar e ficou à disposição no que eu precisasse.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Despedida de Cork, final do intercâmbio

Chegou ao fim meu intercambio na Irlanda. 6 meses parecem pouco mas não é. As coisas são tão intensas que nos esquecemos de como era a nossa rotina no Brasil, e isso é o que dá mais medo de voltar: nos readaptar.

Peguei meu certificado na CEC e fiquei mais 3 dias aproveitando a cidade antes de me despedir de Cork. Sentirei falta da educação das pessoas, da calmaria, da vida num ritmo mais relaxado e até do clima depressivo.

Nos altos e baixos, nas dificuldades de morar num país diferente e da sensação de conhecer outros países, a gente sente que o nosso lugar não é aqui. Para mim, que sempre critiquei o Brasil e por muitas vezes senti vontade de morar num lugar mais decente, vi que Brasil é o meu lugar, é onde minha família está e onde eu me sinto à vontade.

Dizem que depois de morar fora você muda muito, e é verdade. Eu aprendi:

- gastar com mais prudência, um centavo hoje pode fazer diferença amanhã
- não desperdiçar comida. Sempre fazer as contas para saber quanto comprar
- morar com pessoas com opiniões, manias e cultura diferentes
- não ter frescura com comida
- que o skype ajuda muito
- viajar é muito bom, mas exige planejamento
- dar valor ao que temos em casa
- que o Brasil tem muitos pontos positivos

ah... claro, aprendi um pouco mais de inglês!!

No resumo, vale muito a pena fazer intercâmbio mas você precisa estar preparado de todas as formas. Muita gente enxerga isso como uma viagem à passeio e depois quando vê qual é a real, perde o caminho e quer voltar. Intercâmbio não é brincadeira, você vai morar muito longe da sua família, com dinheiro contado, com pessoas que você não conhece e não sabe se pode confiar e resolver todos os problemas que aparecer.

Primeiramente esteja preparado psicologicamente e financeiramente. Ambos te farão voltar precocemente ao Brasil se você não estiver preparado.

E boa sorte!

ps.: ainda continuarei postando

sábado, 19 de maio de 2012

Tesco ClubCard

A Tesco oferece um cartão gratuito para os consumidores juntar pontos a cada compra (acima de €1). E a cada 150 pontos equivale a €1,50 em vouchers.

Por exemplo, você faz uma compra que totalizou €12,75. Você recebe 12 pontos. Uma compra no valor de €8,77, você recebe 8 pontos. Ou seja, o número inteiro do valor, é o total de pontos que você recebe.

Segundo o site, os vouchers são enviados 4 vezes no ano: Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro. Por isso fique atento se compensa você fazer o cartão ou não. Como cheguei em Novembro e comecei a juntar em Janeiro, recebi os vouchers na segunda semana de Maio (porque em Fevereiro eu não tinha o mínimo de 150 pontos).

A carta, quando você recebe nos meses indicados acima, é composta por um livreto com os vouchers:


Com esses valores você pode pagar as suas compras. 

Vale lembrar que quem tem o chip da Tesco e carrega usando o ClubCard ganha muitos pontos! (não só adianta comprar os créditos com o cartão, também tem que cadastrar o cartão no site do TescoMobile, usando seu login).


Se compensa fazer o cartão? Com certeza! Mesmo eu só tendo feito o cartão 2 meses depois de ter chegado, consegui juntar quase 700 pontos, o que rendeu €6,50 em vouchers. Isso porque eu não gasto muito e também porque as compras eram divididas entre eu e minha cunhada (2 cartões Tesco).
Imagina você tendo um voucher de €10 e suas compras no valor de €11, você só vai precisar pagar 1 euro !!